Chamar os pássaros
Residência Artística do colectivo West Coast, com alunos da Escola Básica do 1º Ciclo do Coto.
Workshop de construção de instrumentos sonoros, inspirados em apitos de aves e cerâmicas de água pré-colombianas. A partir de peças respigadas nas indústrias e matérias orgânicas como sementes ou búzios, Francisco Pinheiro e Paulo Morais têm construído instrumentos cuja sonoridade se assemelha a alguns dos cantos de aves. Utilizando a água e o mel como moduladores sonoros, neste workshop vamos compreender a física dos sons, através de uma experimentação prática com diferentes materiais.
As aves ou o que chamamos de forma mais comum, os pássaros, fazem parte da nossa paisagem, quer urbana, quer rural. Na cidade o Melro é uma presença constante, no campo, com alguma sorte poderemos avistar um Rouxinol-bravo. Contudo a nossa relação com as aves acontece sobretudo a partir da escuta do seu canto. Por vezes conseguimos identificar o cantar grave e repetido de uma rola, ou o ecoar estridente de um corvo. É também por essa razão que quando se fala no crescente perigo de extinção de muitas espécies – da sua captura involuntária na pesca de arrasto, ou na fragilização dos seus ecossistemas – é um pouco abstracto para muitos de nós, pois de facto muitas destas aves não estão ao alcance do olhar. Procurando cultivar uma maior consciencialização para este tipo de questões ambientais, este workshop tem como objectivo a aproximação ao mundo das aves, através do seu riquíssimo mundo sonoro.
Orientadores: Francisco Pinheiro e Paulo Morais
Mais informação sobre o projecto.
Apoios: Centro de Apoio Social da Freguesia de São Gregório, Junta da Freguesia do Pópulo, Coto e São Gregório, Direção Geral das artes.
Local: Escola Básica de São Gregório
Data: 28 e 29 de maio de 2019