INVASOR ABSTRACTO #3
um programa de exposições, performances e concertos com peças de Matilde Meireles, Nuno Morão, Nuno Torres, Pedro Tropa, Ricardo Jacinto e Rita Thomaz.

de 17 de Abril a 30 de Junho de 2021
Gnration, Braga

Desdobrando-se num programa de instalações, performances e concertos, Invasor Abstracto é um projecto dedicado à circulação de diferentes constelações de membros da OSSO, propondo-se como um espaço de reflexão, criação e apresentação colectiva. Nas suas diversas iterações intersectam-se os territórios criativos de cada autor(a) em viagens imaginadas entre o seu centro criativo (Aldeia de São Gregório, Caldas da Rainha), outros lugares distantes e os espaços e comunidades que os acolhem.

Invasor Abstracto é a expressão nómada de um colectivo cujo trabalho artístico tem operado sobre a noção de território, nas implicações estéticas e políticas que esta pode ter na construção das comunidades temporárias que a OSSO promove, ou naquelas onde se insere.

Nesta terceira edição apresenta uma instalação distribuída por vários espaços do GNRATION, onde a música, o desenho, a fotografia, o som, a escultura, o vídeo e a performance estabelecem (através das suas singularidades e hibridações) uma rede de diálogos entre a arquitectura do edifício, a aldeia de São Gregório e as cidades de Belfast e Braga.

Para além de três performances que ativaram os conteúdos sonoros de diferentes peças da instalação (Chuva, Spectrum e Som Alvo), no dia 8 de Maio, um concerto-instalação da MEDUSA Unit (Ricardo Jacinto com Álvaro Rosso, Eleonor Picas, João Almeida, Nuno Morão, Violeta Azevedo e Yaw Tembe) fechou o programa performativo desta edição.


Instalações:
Spectrum (2020) | Nuno Torres (c/ Maurício Martins, Ricardo Tocha e Vasco Pita)
: seis rádios com motores de passo controlados por microprocessadores e síntese sonora em tempo real.

O Parlamento de Charibdys (2021) | Ricardo Jacinto
: desenhos, fotografias, maquetes e partituras para MEDUSA unit.

Desenho-Diagrama (2020) | Pedro Tropa
: lápis de cor sobre papel.

Chuva (2020-21) | Pedro Tropa + Ricardo Jacinto
: segmentos de cana, soalho, objectos suspensos, som, electrónica e altifalantes de contacto em estruturas ressonantes (esta peça encontra-se distribuída pelas salas da galeria e as fachadas do pátio interior do edifício).

The Green Drones (2019-20) | Matilde Meireles
: vinil autocolante, fotografias e som estéreo (duração: 21’17” / composição sonora realizada com base na captação das frequências emitidas por caixas de telecomunicações em diferentes pontos na cidade de Belfast).

Canal (2021) | Ricardo Jacinto
: tubo metálico espelhado.

S/título (2020) | Rita Thomaz (c/ Sara Morais)
: vídeo 16:9, cor, som estéreo / duração: 8’48’’ (vídeo documental da fabricação de peças em papel).

Maçãs tombadas (2019) | Pedro Tropa
: fotografias em impressão de prata sobre papel baritado.

S/título (série #k 1.1 a 1.3) (2021) | Rita Thomaz
: desenhos suspensos em pasta de papel.

Som Alvo (2021) | Nuno Morão
: gravação binaural de solo de percussão para peles, sinos e gongos (duração: 10’21’’).